Advogado pão-duro
Advogado pão-duro
O padre precisava com urgência de dinheiro para as obras assistenciais da paróquia e resolve ligar para o advogado famoso da região, homem rico, porém muito pão-duro.
– Muito bem – responde o advogado, após ouvir o discurso do pároco – o senhor parece conhecer muito bem meu patrimônio e minha renda, mas com certeza desconhece outros detalhes da minha vida. O senhor sabe, por acaso, o valor do tratamento de minha filha excepcional? – pergunta o advogado.
– Hmmm, não, não sei… – responde o padre, constrangido.
– E o senhor sabe, por acaso que eu tenho também um filho cego e tetraplégico? – prossegue o advogado.
O padre não consegue nem falar, tamanho o constrangimento.
– E o senhor sabe também – continua o advogado, já muito irritado – que o marido da minha irmã morreu num acidente de trânsito deixando-a com três filhos e sem um tostão?
– Desculpe, realmente não sabia… – diz o padre, morrendo de vergonha.
– E você acha que se eu não dou um tostão para eles, vou dar para suas obras?
O barbeiro desastrado
O sujeito com um braço apenas entra e senta-se na cadeira daquela velha barbearia.
– Barba e cabelo! – ordena.
Assim que começa a barba o barbeiro faz-lhe um corte no rosto, depois outro no queixo, outro no pescoço; ao acertar o bigode espeta-lhe o nariz; em seguida, começam as tesouradas: no crânio, na nuca, nas orelhas. No final, o barbeiro puxa assunto e pergunta:
– Você era meu freguês há muito tempo atrás, não é mesmo?
– Não, senhor! O braço eu perdi num acidente de automóvel!
O bom atendimento
Muito nervoso, o cliente grita:
– Garçom, essa sopa está com gosto de inseticida!
O garçom responde, inconformado:
– Cliente nunca fica satisfeito! Quando tem mosca, reclama. Quando a gente toma uma providência, reclama também!
O Cristo Político
Um cabo eleitoral, muito safado, faz um discurso apresentando seu candidato, mais safado ainda:
— Olhem para este homem! Ele não tem os olhos de Cristo? Não tem as mãos de Cristo? Não tem os cabelos de Cristo?
Foi aí que um bêbado gritou:
— Então crucifica, esse Filho da Mãe!
Como é a Oração do Internauta
Satélite nosso que estais no céu, acelerado seja o vosso link, venha a nós o vosso host, seja feita vossa conexão, assim em casa como no trabalho.
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Amém!
O Caseiro Atrapalhado
O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada:
– Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda!
– O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave?
– Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu!
– Meu papagaio? Aquele que ganhou o concurso no mês passado?
– Sim, este mesmo!
– Puxa, que pena! Eu havia pago uma pequena fortuna por ele… mas ele morreu de quê?
– Comeu carne estragada!
– Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele?
– Ninguém… ele comeu de um dos cavalos que estavam mortos.
– Que cavalos?
– Dos seus cavalos puro-sangue! Eles morreram de cansaço, puxando a carroça d’água.
– Puxando a carroça d’água? Que água?
– Para apagar o fogo!
– Fogo? Onde?
– Na sua casa… uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo.
– Vela? Mas quem foi acender vela lá em casa, se tinha eletricidade?
– Foi uma das velas do velório!
– Velório?!
– É… o velório da sua mãe… ela chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, pensando que era um ladrão!
Pesquisa sobre sexo
O que é o sexo afinal?
Segundo o médico é uma doença, porque sempre termina na cama.
Segundo o advogado é uma injustiça, porque sempre há um que fica por baixo.
Segundo o engenheiro é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.
Segundo o arquiteto é um erro de projeto, porque a área de lazer fica muito próxima á área de saneamento.
Segundo o político é um ato de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.
Segundo o economista é um desajuste, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe o que é ativo ou passivo.
Segundo o contador é um exercício perfeito: põe-se o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Podendo, na maioria dos casos, ainda gerar dividendos.
Vícios do ofício
Primeiro dia da terapia em grupo. O terapeuta pede a um dos participantes que conte até dez. O cara conta:
– Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um.
– Ué, mas por que o senhor contou desse jeito?
– Sabe o que é doutor? Eu trabalhei muito tempo nos Estados Unidos, numa base de lançamento de foguetes. Por isso me habituei a contar assim.
O psicólogo pede a outro participante do grupo que também conte até dez.
– Dois, quatro, seis, oito… Um, três, cinco, sete, nove.
– Ai, meu Deus! E o senhor? Por que conta dessa maneira?
– É que eu sou carteiro e tô acostumado a ir primeiro nas casas de número par e depois nas de número ímpar.
Aí o psicólogo se dirige ao terceiro paciente:
– E o senhor, trabalha com o quê?
– Eu sou funcionário público.
– E consegue contar normalmente até dez?
– Perfeitamente! Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, valete, dama, rei.
Ouvindo Vozes
O psiquiatra pergunta ao paciente:
— Você costuma ouvir vozes sem saber quem está falando ou de onde elas vêm?
— Sim, doutor…
— E quando isso acontece?
— Ué, quando eu falo no telefone!
Garotas Precoces
A menina de cinco anos diz para a amiguinha:
— Eu aprendi como fazer bebês!
E a amiguinha responde:
— Grande coisa! Já aprendi até a evitar!