Visitando a cidade grande

Visitando a cidade grande

 

Dois caipiras chegam em São Paulo, e já morrendo de fome entram num restaurante chique. Não sabendo o que pedir, resolvem imitar o rico que estava na mesa ao lado.

 

O rico da mesa pede uma entrada, os dois caipiras:

 

– garçom, pra nois também…

 

O rico pede um prato lá todo especial, os dois caipiras:

 

– garçom, pra nois também…

 

O rico resolve repetir o prato, os dois caipiras:

 

– garçom, pra nois também…

 

Vai indo assim e os caipiras ainda tão morrendo de fome.

 

O rico termina e diz ao garçom: poderia arrumar-me um engraxate?

 

Os dois caipiras:

 

– garçom, pra nois também…

 

O rico ouvindo isto diz aos caipiras:

 

– olhe, meus amigos, eu creio que um engraxate dá para nos três…

 

Os caipiras imediatamente:

 

– Não senhor !! o senhor come o seu que a gente come o nosso!!!

 

Morte certa

 

Um cearense vai ao médico depois de ter estado doente um tempão. O médico, depois de um exame detalhado, olha o paciente nos olhos e diz:

 

– Tenho más notícias… Você está com câncer e não tem cura. Eu lhe dou de duas a quatro semanas de vida.

 

O cearense, chocado e triste,mas de índole forte, recupera-se rapidamente e saido consultório.

 

Na sala de espera, ele encontra seu filho, que o estava aguardando.

 

– Filho, – diz o pai – nós, do Ceará, fazemos piada e comemoramos quando as coisas estão boas, mas também quando não estão. Estou com câncer e tenho pouco tempo de vida. Vamos ao bar tomar umas cervejas. Depois de alguns copos, eles estão mais alegres um pouco. Vêm as risadas, as gargalhadas, e mais cerveja.

 

Uns amigos chegam e perguntam o motivo daquela alegria toda. O cearense repete a história da comemoração, dizendo que está com Aids.

 

Os amigos ficam consternados, e acabam tomando cerveja também.

 

Num momento em que está perto do doente, o filho diz ao ouvido dele:

 

– Paizim! Você disse pra mim que estava com câncer, mas para eles você disse que está com Aids.

 

O cearense olha discretamente em volta antes de responder baixinho:

 

– Eu estou com câncer mesmo, filho… Eu só não quero é esse pessoal procurando a tua mãe depois que eu morrer.’

 

Depois não adianta reclamar…

 

Marido e mulher vão a uma terapia de casais após 20 anos de matrimonio.

 

Quando são perguntados sobre qual era o problema, a mulher tira uma lista longa e detalhada de tudo o que a incomodou durante os 20 anos de matrimônio: pouca atenção, falta de intimidade, vazio, solidão, não sentir-se amada, desejada, enfim, a lista era interminável.

 

O terapeuta, então, se levanta, aproxima-se da mulher, toma-a em seus braços e a beija apaixonadamente enquanto o marido, calmamente, a tudo observa.

 

Um minuto depois, a mulher, completamente muda e ruborizada, senta-se aturdida.

 

O terapeuta se dirige ao marido e lhe diz com voz pausada e ar circunspecto:

 

– Isto é o que sua esposa necessita, ao menos, 3 vezes por semana.

 

O senhor estaria disposto a fazê-lo?

 

O marido medita um instante e então, no mesmo tom, responde:

 

– Bem, trazê-la aqui nas segundas e quartas não tem o menor problema, mas às ­sextas eu tenho futebol…

 

Mineiro esperto

 

Um mineirinho com sérios problemas financeiros vendeu uma mula para outro fazendeiro também mineiro por R$ 100,00, que concordou em receber a mula e nodia seguinte.

 

Entretanto, no dia seguinte ele chegou e disse:

 

– Cumpadi, cê me discurpa mais a mula morreu.

 

– Morreu?

 

– Morreu. – Intão me devorve o dinheiro.

 

– Ih… já gastei.

 

– Tudo? – Tudin. – Intão me traiz a mula. – Morta? – É, uai, ela num morreu? – Morreu. Mais qui cê vai fazê com uma mula morta? – Vou rifá? – Rifá? – É, uai! – A mula morta? Quem vai querê? – É só num falá qui ela morreu. – Intão tá intão. Um mês depois os dois se encontram e o fazendeiro que vendeu a mula pergunta: – Ô Cumpadi, e a mula morta? – Rifei. Vendi 500 biete a 2 real cada. Faturei 998 real. – Eita! I ninguém recramô? – Só o homi qui ganhô. – E o que o cê feiz? – Devorvi os R$ 2,00 real pra ele.

 

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