A roda da abundância

A um passo da vitória

Primeiro, sintonize-se!

O Universo é próspero e potencialmente abundante. Em cada dimensão do Universo, essa prosperidade e abundância manifestam-se de determinada forma. A Terra é a expressão máxima da materialidade do Universo. Aqui, prosperidade e abundância costumam ser manifestadas na forma de bens materiais. Antes, porém, ambas precisam existir na forma mais sutil, que nós conhecemos como “estado de espírito”.

É pelo estado de espírito que nos sintonizamos com o Universo. E quando estamos sintonizados, nos tornamos co-criadores da nossa realidade e manifestamos riquezas materiais.

Os tipos de pessoas em relação à roda da abundância

A roda da abundância tem dois lados: o doar e o receber. Relativamente a esses lados, existem quatro tipos de pessoas:

  • Soberbas – Têm problemas em receber. São capazes de prestar favores a outros, mas não gostam de receber favores de ninguém.
  • Egoístas – Sabem receber, mas não querem doar. Só querem o vem-a-nós…
  • Estéreis – Não querem dar nem receber. São os eremitas financeiros.
  • Prósperas – Tanto doam quanto recebem. São capazes de gerar prosperidade para si e para aqueles com quem se relacionam. Infelizmente, são poucas as pessoas desse tipo.

Os quatro verbos a ser conjugados

Cada quadrante da roda da abundância corresponde a uma atitude: declarar, solicitar, arriscar e agradecer. A prática contínua dessas formas de ação gera um padrão de energia que nos sintoniza com a abundância universal e permite que ela flua até nós.

Declarar

Só declara alguma coisa quem tem autoridade para isso. Quando uma declaração é feita por quem tem autoridade, ela define uma realidade.

Você não pode declarar que sua amiga e o namorado dela estão casados perante a lei, a menos que seja juiz. Mas se um juiz os declara marido e mulher e, no instante seguinte, um deles muda de idéia, só mesmo o divórcio para reverter a situação, pois a declaração do juiz mudou a realidade jurídica do casal.

Use a autoridade que você tem sobre a sua vida para criar a sua realidade. O Universo reconhece e respeita o livre-arbítrio humano, que reflete a autoridade de cada um para decidir sobre a própria vida.

Afirmações

Quando passa a ter certeza da sua autoridade sobre si mesmo, você aprende a declarar, e quando aprende isso, descobre o segredo das afirmações: usar a própria autoridade sobre si mesmo para se auto-influenciar.

Afirmações poderosas:

Eu sou a força criadora da minha vida. Eu sou responsável por criar a minha própria riqueza.

Eu sou o resultado dos meus pensamentos. Pensamentos de qualidade produzem resultados de qualidade.

Eu sou competente para fazer a roda da abundância girar mais rapidamente na minha vida.

Eu sou um ser abundante e próspero que vive em um universo potencialmente abundante e próspero. A falta de dinheiro, caso exista, é questão temporária.

Eu sou os meus pensamentos em ação. O dinheiro que tenho no banco ou aplicado em outros investimentos é proporcional à qualidade dos meus pensamentos.

Solicitar

Pedir é fundamental. Se não pedimos, como esperamos receber alguma coisa? Isso é verdadeiro em relação a tudo na vida. Você quer comer um sanduíche. Então, você vai a uma lanchonete, aproxima-se do balcão e fica lá, parado. Depois de alguns minutos, reclama da demora com o balconista. Sabe o que ele vai lhe dizer? — Desculpe-me, mas você não pediu nada.

A simplicidade do exemplo não reduz o alcance da verdade exemplificada.

Vivemos de acordo com leis universais. Tudo o que se aplica à Terra também se aplica em relação aos Planos Superiores. Se você chegar à lanchonete e pedir um sanduíche de queijo branco com presunto no pão francês, vai recebê-lo da forma como pediu, desde que tenha sido claro ao fazer o pedido. Mas se você chegar à lanchonete e pedir um sanduíche igual ao que foi servido na mesa ao lado da sua, estará correndo o risco de receber algo de que não gosta, como um sanduíche de salame com mostarda no pão sírio, por exemplo.

Pedir é importante. Saber como pedir e o que pedir são ainda mais. Solicitação gera poder!

Arriscar

Arriscar é vencer o medo. Arriscar é ousar e, antes de mais nada, confiar! Confiar no Universo e em si mesmo. A maioria das pessoas não tem medo de andar. Elas têm certeza do que lhes acontecerá a cada movimento de pernas. No entanto, uma pessoa que tenha ficado paraplégica, mesmo após muitas sessões de fisioterapia, sentirá medo. Se ela não se arriscar a dar os primeiros passos, poderá nunca sair da cadeira de rodas. Talvez, até, nem o consiga; mas, se não arriscar, nunca saberá.

Quando você se arrisca e confia, o Universo aplaude e retribui.

A um passo da vitória

É nesse “um passo” que se encontra o risco. Quem se aventura a dar esse passo pode ter tudo ou nada. E a coragem para se arriscar? Onde encontrá-la?

Imagine que nós dois subimos ao último andar de um prédio de 50 andares. Lá no alto, eu coloco uma tábua de dois palmos de largura da janela do andar em que nos encontramos à janela do prédio em frente. Eu peço-lhe que passe de um prédio para o outro. — Você se arriscaria?

Agora, imagine a mesma situação. Porém, na janela do prédio em frente encontra-se um seqüestrador com uma arma apontada para a cabeça da sua mãe, dizendo que só a deixará viva se você lhe entregar o dinheiro do resgate pela janela. — O que você faria?

Ninguém se arrisca em troca de nada. Os riscos dependem sempre do que você tiver a ganhar, e isso é muito relativo.

Cada vez que confiamos, nos arriscamos e nos saímos vitoriosos, ganhamos algo além do que estava envolvido no risco. Independentemente do que estiver em jogo, ganhamos autoconfiança que, nos impulsiona cada vez mais para frente, levando-nos a vencer obstáculos e ousar mais e mais.

Agradecer

Costumo dizer que a gratidão é a mãe de todas as virtudes. Não digo isso porque a frase é forte e causa efeito, mas porque é a mais pura verdade.

A gratidão é como o sistema de realimentação de um processo cibernético. Ao colocar 21ºC no controle de um aparelho de ar-condicionado, você coloca inteligência em uma máquina. Sempre que a temperatura ultrapassar os 21ºC na sala onde estiver o ar-condicionado, este iniciará o processo de resfriamento; e sempre que a temperatura da sala cair abaixo dos 21ºC, este irá interromper o processo de resfriamento, mantendo a sala na temperatura determinada.

A temperatura da sala é a realimentação (feedback) para o bom funcionamento do ar-condicionado. E a gratidão é a realimentação para continuarmos recebendo aquilo que nos deixa satisfeitos.

É comum ouvirmos as pessoas dizerem que não conseguiram o que queriam ou que perderam o que tinham. Raramente as escutamos dizer que gostariam de ter determinada coisa e a conseguiram ou que não gostariam de outra e, realmente, não a têm…

Se você quer mais daquilo de que gosta, agradeça mais por aquilo que tem. E aprecie aquilo que você tem para obter aquilo que quer!

Quando a roda da abundância é impulsionada pelos atos de declarar (declarações têm o poder de mudar a realidade se feitas com autoridade), solicitar (só recebe quem solicita) e arriscar (quem arrisca, confia, e é retribuído por isso), ela está girando a seu favor. E, quando a roda gira a seu favor, você não precisa mais fazer tanto esforço, pois o movimento se torna natural. Certo?

— Quase certo! Falta fazer a sua parte e agradecer ao Universo.

Você gosta muito de alguém e lhe dá um presente. A pessoa recebe o presente, guarda e não fala nada. Você dá outro presente e, igualmente, a pessoa guarda sem falar nada. Você repete o gesto amável mais uma vez e, novamente, não tem qualquer manifestação da pessoa. O que você faz? Pára de dar presentes para aquela pessoa. Ou pior: recusa-se a continuar sendo gentil para com ela e a prestar-lhe qualquer favor, por menor que seja.

Dê um retorno ao Universo: agradeça. Diga que “gostou do presente” e manifeste gratidão por tudo o que você quer e tem recebido, e por tudo o que você não deseja e não tem recebido.

Correlação, causalidade e casualidade

Confunde-se, com muita freqüência, causalidade e correlação.

  • Causalidade é a qualidade de relação entre causa e efeito e é objeto de estudo científico.
  • Correlação é apenas uma relação mútua, sem que uma causa contribua para a obtenção de um efeito.
  • Casualidade é a qualidade de casual, decorrente, pura e simplesmente, do acaso.

Saber viver financeiramente é tema provido de uma causalidade bem desenvolvida e, muitas vezes, confundida com correlação e casualidade, estabelecendo mitos populares.

Mitos populares: falta de causalidade

Trabalhar muito é causa de riqueza.

Isso não é verdade. Em geral, quem mais trabalha é quem menos ganha.

Não é correto se divertir e ser pago por isso.

E por que não seria correto? Qual é o problema em ter um hobby e cobrar por ele? Aquilo que você faz por diversão, alguém faz por profissão.

A ocupação correta é o segredo do sucesso financeiro.

Conhecemos médico rico e médico pobre, advogado rico e advogado pobre, engenheiro rico e engenheiro pobre… Resumindo: não existe ocupação correta. Quando o homem está certo consigo mesmo, o mundo está certo e a sua ocupação também está certa.

Boa formação garante sucesso financeiro.

Isso não é verdade. Os homens mais ricos do mundo não são os mais eruditos.

Não há o suficiente para todos.

Prosperidade gera prosperidade. É claro que o que é piso para um pode ser teto para outro. Afinal, somos todos diferentes.

O que dificulta o giro da roda — Como se manter pobre

Riqueza não é casualidade; mas, sim, causalidade. Sem conhecer a causa, você não conseguirá reproduzir o efeito. Algumas pessoas ficam ricas; mas se perderem o dinheiro não conseguirão ganhá-lo de novo porque, ou ganharam o dinheiro por acaso (casualidade), como na loteria, por exemplo, ou não sabem reproduzir a causa que as levou a ganhar dinheiro. Os fatores que contribuem para manter 95% da população no nível de sobrevivência, ou trocando seis por meia dúzia são:

1. Bloqueios psicológicos

Para ter dinheiro e se sentir em paz, você precisa ter espírito livre. O que os outros pensam a seu respeito não é problema seu, mas, sim, dos outros. Dinheiro é apenas um instrumento, assim como uma corda, que pode ser usada para enforcar alguém ou para tirar uma pessoa do poço, salvando-lhe a vida.

2. Falta de educação financeira

A “logicofobia” é uma epidemia espalhada pelo mundo: as pessoas têm medo de números e são incapazes de pensar numericamente e, portanto, financeiramente.

3. Ignorância em relação às leis da riqueza

Se soltássemos uma maçã da altura de 400 metros acima do solo, ela chegaria ao chão com uma velocidade de 320 quilômetros por hora. Qualquer pessoa que recebesse uma pancada dessas teria de ser hospitalizada e, se sobrevivesse, nunca mais seria a mesma. Mesmo que você não entenda nada sobre a lei da gravidade, ela está atuando sobre nós, os terráqueos! Assim também as leis da riqueza, tema a ser iniciado no próximo artigo.

 

Webpage: www.lairribeiro.com.br

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